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4 Monumentos Históricos emblemáticos

O que seria do mundo como conhecemos hoje sem suas construções seculares? Como descobriríamos os modos de vida de nossos antepassados sem os monumentos históricos? Se as pinturas rupestres ensinam como os pré-históricos viviam, obras como o Elevador Lacerda, Tower Bridge, Ópera de Sydney ou mesmo a Torre de Pisa, ensinam sobre mobilidade urbana, cultura e pedologia.

Continue a leitura para saber mais curiosidades desses monumentos históricos.

Elevador Lacerda

O Elevador Lacerda foi o primeiro elevador urbano do mundo, um avanço para a arquitetura e engenharia brasileira.
O Elevador Lacerda liga Salvador da Cidade Baixa à Cidade Alta

Símbolo arquitetônico de Salvador, o Elevador Lacerda é um dos ícones da arquitetura e engenharia brasileira. Foi o primeiro elevador urbano do mundo e o primeiro utilizado como transporte público

História

A origem desse monumento histórico remonta à desde 1549, já que a cidade possui um grande desnível, chamado de escarpa. Essa falha mede mais de 60 metros, separando Salvador em Cidade Alta e Cidade Baixa

Antes, as pessoas deslocavam-se por grandes escadarias e ladeiras, já que os bondes de tração animal surgiram apenas no século 18. Porém cargas e outros tipos de carregamentos, eram puxados por guindastes.

A construção do elevador iniciou-se no final da década de 1860, idealizada por Antônio de Lacerda (1834-1885), criador da primeira operadora de trens da cidade, a Companhia de Transportes Urbanos. Ele contou com a ajuda do irmão mais novo, o engenheiro Augusto Frederico de Lacerda (1836-1931) e com o financiamento do pai, Antônio Francisco de Lacerda. 

Batizada primordialmente de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. Sua estrutura contava com uma torre com duas cabines, medindo 63 metros e funcionando por meio de uma máquina a vapor. A peça que impulsionava as cabines possuía formato em espiral, o que originou o apelido da construção – Parafuso. 

Foi necessário perfurar dois túneis na Ladeira da Montanha, um na vertical para a torre e o outro para o acesso dos pedestres à rua. Depois de quatro anos de construção, o Elevador Lacerda a inauguração ocorreu em 8 de dezembro de 1873, no dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, ligando da Praça Cairu, na Cidade Baixa, à Praça Tomé de Sousa, na Cidade Alta.

Inicialmente, era necessário pesar os passageiros, sendo permitido, em média, 20 pessoas por cabine. Também foi criticado, principalmente por estrangeiros, por não aderir à moda de utilizar ferro em sua estrutura – o que era um símbolo de modernidade, na época

Reformas

Foi rebatizado para o nome Elevador Lacerda apenas em 1896. Passou por sua primeira reforma dez anos depois, em 1906, quando a base foi alargada e o funcionamento aderiu à eletricidade. 

A mais emblemática ocorreu em 1927. Projetada pelos arquitetos Fleming Thiesen e Adalberto Szilard em parceria com a empresa estadunidense de elevadores, Otis (você já deve ter andado por alguma escada rolante deles). Nessa renovação, acrescentaram mais uma torre com duas cabines, além da substituição das anteriores e uma ponte de aço e concreto conectando as estruturas. Após a alteração, o Elevador passou a medir 72 metros, nove a mais do que na sua inauguração. 

Atualmente, é necessário pagar R$ 0,15 para utilizar o Elevador Lacerda, que atua como um transporte público entre os soteropolitanos e turistas que queiram se deslocar por Salvador. A viagem dura menos de 30 segundos e a média diária de “viagens” é de 28 mil pessoas, sendo permitido até 25 pessoas por cabine.

Ponte da Torre de Londres (Tower Bridge)

A Tower Bridge já mudou de cores diversas vezes, como na época do Jubileu da Rainha, em que estampou as cores da bandeira: vermelho, azul e branco.
A Tower Bridge é comumente confundida com sua irmã mais velha, a London Bridge – que é uma ponte em viga mais simples

Nos posts anteriores, você aprendeu mais sobre pontes. Hoje, trouxemos uma muitíssimo famosa porque ela merece destaque maior. A Ponte da Torre de Londres, ou Tower Bridge, que é uma ponte móvel levadiça.

História

Com o desenvolvimento da zona leste de Londres (East End) no século 19, surgiu a necessidade de mais um meio de transpor o Rio Tâmisa  – juntamente com o desafio de não interromper o fluxo de embarcações fluviais. Realizaram até mesmo um concurso público para a solução do problema e em 1884, o arquiteto Sir Horace Jones (1819-1887)  apresentou o projeto da Tower Bridge, em parceria com o engenheiro John Wolfe Barry (1836-1918).

Foram necessários oito anos para a construção desse monumento histórico, iniciada em 1886 e infelizmente, Jones não viveu para ver sua obra concluída, tendo sua posição assumida por George D. Stevenson.  A inauguração ocorreu em 1894 e contou com a presença do Rei Edward VII (na época, Príncipe de Gales) e Alexandra da Dinamarca (que posteriormente se tornou Imperatriz da Índia).

O projeto da Tower Bridge mistura o estilo de ponte pênsil com basculante, com duas torres em cada extremidade e o basculante central que “sobe e desce”, que permite a passagem de pedestres e navios. Sua altura é de 65 metros e a extensão, de 244 metros, construída em toneladas de concreto (70 mil) e aço (11 mil). As torres possuem fundações profundas sobre o leito do rio e o funcionamento levadiço era feito por uma máquina à vapor. Somente em 1974 que passou a funcionar com um sistema elétrico.

Na parte de cima, há duas passarelas para pedestres. Por não serem muito utilizadas, as passarelas se tornaram locais de roubos e prostituição, fechadas em 1910 e reabertas apenas em 1982 – desta vez, como parte da exposição da Tower Bridge

Famosa nas telas

Na atualidade, cerca de 40 mil pessoas atravessam a Tower Bridge por dia, sendo um dos principais meios de se cruzar o Tâmisa. É um dos cartões postais de Londres e já foi palco para inúmeros filmes como O Retorno da Múmia (2001), O Diário de Bridget Jones (2001) e 007 – O Mundo não é o Bastante (1999), entre outros.

Outra curiosidade é que a ponte se eleva aproximadamente 800 vezes por ano! É possível saber quais os horários em que a ponte abrirá para os barcos por meio do site da Tower Bridge, que conta também com informações sobre as visitas à exposição.

Ópera de Sydney

A reforma da Ópera de Sydney, em 1986, custou em média U$ 86 milhões.
Durante a inauguração, o nome de Jørn Utzon sequer foi citado, mesmo sendo ele o idealizador do projeto, 14 anos antes

Localizado na Baía de Sydney, em Bennelong Point, o complexo de espetáculos australiano é um Patrimônio Mundial tombado pela UNESCO desde 2007. A arquitetura da Ópera de Sydney impressiona principalmente pela estrutura externa com formatos de conchas, que trouxe destaque para o para a Austrália.

História

Tudo começou quando o governo do estado de Nova Gales do Sul lançou um concurso para a elaboração de um projeto que contemplasse duas salas de espetáculos, em 1956. O arquiteto dinamarquês Jørn Utzon, na época pouco conhecido, chamou a atenção do júri finlandês Eero Saarinen e três anos depois, iniciou-se a construção da Ópera de Sydney.

Foram necessários 14 anos para construir o monumento histórico, elaborado em três fases: 

  • Fundação e construção do embasamento (com a vista para o porto);
  • Construção das cascas externas;
  • Construção interna;

Para inspirar o projeto, Utzon se inspirou em formas da natureza como conchas, folhas, pássaros, rios, dentre outros. Outro aspecto sustentável é o fato da água ser reutilizada no sistema de ar condicionado.

A estrutura da Ópera de Sydney conta com mil salas e um pátio conectando todos os espaços, com cinco teatros, dois auditórios, cinco estúdios, quatro restaurantes, seis bares, lojas de souvenires, cinema, biblioteca e muito mais. O material mais utilizado, no geral, foi concreto. São mais de 588 pilares que suportam as conchas, que são revestidas em cerâmica sueca (foram mais de 1 milhão de peças encomendadas pelo arquiteto dinamarquês).

A polêmica

Outro aspecto marcante da obra está nos bastidores, em que Jørn Utzon entrava em constante conflito com o governo do estado australiano, se demitindo do projeto em 1966. Um dos principais motivos foi o estouro do orçamento, inicialmente previsto para U$ 7 milhões e sendo concluído com o custo de U$ 102 milhões. Ele nunca mais retornou ao país, nem quando foi concluído, apesar de ter ganhado o Prêmio Pritzker em 2003, que contempla arquitetos que se destacaram. Ele faleceu em 2008 e um de seus filhos participou de uma das reformas da Ópera de Sydney.

Quem tocou o projeto após 1966 foram os australianos Peter Hall, DS Littlemore e Lionel Todd, que tiveram que realizar mais alterações nas estruturas. A Ópera de Sydney finalmente foi concluída em 1973 e a inauguração contou com a presença da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, já que ela ainda era chefe do Estado, mesmo com a Austrália sendo independente da monarquia desde 1942.

Atualmente, a Ópera de Sydney serve para diversos tipos de espetáculos, além dos concertos musicais, balés e a própria ópera, contando com atrações semanalmente. É um dos principais pontos turísticos da Austrália, recebendo milhões de visitas tanto de estrangeiros quanto de australianos, anualmente. 

Torre de Pisa

A Torre de Pisa também serviu para inspirar diversos nomes de pizzarias.
A Torre de Pisa já enfrentou mais de um terremoto, em todo o tempo desde sua construção

Localizada na província de mesmo nome, esse monumento milenar é um dos mais importantes símbolos da Itália, sendo conhecido por praticamente todos. Mas afinal, por que a Torre de Pisa é inclinada? E por que ela continua de pé e recebendo turistas até hoje?

História

Erguida durante a época da Idade Média, em 1173, com o propósito de abrigar os sinos da Catedral de Pisa. Feita em mármore, seguindo o estilo românico e já quando os primeiros três andares foram construídos, notaram a elevação, que ocorre por conta do afundamento do terreno no solo argiloso, causando um assentamento irregular. 

Os engenheiros da época acharam que podiam contornar o problema construindo andares mais altos no lado em que a estrutura pendia para o lado – o que só piorou o problema de inclinação. 

Sua construção foi concluída em 1350, séculos depois, por conta de guerras que aconteciam na região (afinal, era época das Cruzadas). 

Foram diversas reformas realizadas ao longo dos séculos para evitar que a Torre de Pisa caísse. A mais significativa ocorreu no início da década de 1990, que reforçou a estrutura da fundação com placas de chumbo e aço e removeu toneladas de terra do lado inclinado, diminuindo 40 centímetros da inclinação.

No mesmo ano do início da reforma, o monumento histórico foi fechado para visitação. E só foi reaberto apenas em 2001.

A estrutura e as reformas

A Torre de Pisa possui 55 metros de altura, oito andares com 256 degraus e pesa mais de 15 mil toneladas. São sete sinos no campanário, com os pesos variando de 300 kg a 3600 kg. 

A UNESCO tombou a Torre de Pisa como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1987.

E aí, o que achou desses monumentos? Já visitou algum deles? Comente abaixo! E se você curtiu esse post, você pode encontrar mais conteúdos interessantes em nosso blog!

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6 tipos de pontes mais utilizadas

Alguma vez na vida você já passou por alguma ponte, não é? Seja uma ornamentada como a Henderson Waves em Singapura ou mesmo Viaduto Santa Ifigênia em São Paulo, se deslocar é um ato que sempre contará com obstruções. E é para isso que as pontes (ou viadutos) existem, servindo para transpor um obstáculo, natural ou artificial. 

Porém você já parou para pensar em quais os tipos de ponte que tem? Como é aquela que faz parte do seu dia a dia? Qual a diferença entre ponte, viaduto e passarela? Nesse post você vai saber tudo isso e muito mais!

Pontes Pênseis

Também conhecida como ponte suspensa, esse tipo de ponte consiste em torres posicionadas nas extremidades, sendo o peso distribuído por cabos ao longo do trecho para tráfego. Os cabos principais ligam-se por meio de varas em posição vertical ou cordas, recebendo o peso da ponte, que transferem para os pilares nas extremidades.

Arquitetonicamente, são bonitas (quem nunca sentiu vontade de passear de carro pela Golden Gate, em São Francisco?) porém frágeis a ações do vento, como a Tacoma Narrows em Washington, EUA, que desabou após forte ventania em 1940. A falta de manutenção também pode causar desastres, como a Silver Bridge (irmã da catarinense Hercílio Luz), construída em 1928 e que desabou em 1967, causando a morte de 46 pessoas. Esse acidente serviu para alertar os barrigas-verdes, que interditaram a ponte nos anos 1980. 

Pontes Estaiadas

A estrutura desse tipo de viaduto pode parecer com a das pontes suspensas, mas a diferença entre elas é que: ao invés de haver cabos distribuídos ao longo da ponte, eles são presos diretamente à torre (geralmente, uma única), de maneira simétrica. Na ponte suspensa, os cabos verticais ligam-se aos cabos principais, tendo uma pressão menor. Já na estaiada, os cabos são tensionados de maneira constante ao apoiarem-se na torre, segurando diretamente a base para tráfego.

Existem dois tipos de ponte estaiada: as com cabos em forma de harpa e as em leque

Os viadutos em formato de leque são mais eficientes e econômicos, já que seus cabos são mais inclinados, permitindo vãos maiores (ou seja, menos mastros). As com formato de harpa, são mais bonitas, com função mais ornamental do que prática. 

Uma curiosidade é que esse tipo de ponte é um tanto “recente”, surgindo em meados da década de 1960. A primeira ponte estaiada do Brasil foi a Ponte Octávio Frias de Oliveira que passa pelo Rio Pinheiros e hoje é um dos símbolos da cidade de São Paulo. 

Ponte de vigas

Agora o tipo mais simples de ponte (e consequentemente, dos que mais têm por aí). 

Seu formato consiste em uma plataforma (onde ocorre o tráfego, seja de pessoas ou veículos) apoiada por duas ou mais vigas, sustentadas por pilares em mesma quantidade. O peso é distribuído das vigas para os pilares e os materiais podem ser de concreto, metal, ferro ou aço. Os pilares têm uma base como fundação, seja em água ou vale. 

Sua forma básica e eficaz fez com que se popularizasse, sendo as pontes e viadutos rodoviários em maioria neste formato. 

Viaduto (ou ponte) em arco

Esse modelo de ponte é milenar, remontando ao Império Romano, antes de Cristo. A via de tráfego recebe sustentação pelo arco, dependendo de como é o projeto. Também é possível o arco sustentar e segurar a via. 

Pode haver um ou mais arcos dando suporte para a pista. A cada tipo de material, é necessário um diferente planejamento de sustentação nas extremidades. Pontes ou viadutos feitos de alvenaria, por exemplo, ficam em constante compressão.

Cena da franquia Harry Potter, em que o Expresso de Hogwarts passa o viaduto Glenfinnan. A fictícia escola de magia e bruxaria fica localizada na Escócia.
Viaduto Glenfinnan, que foi cenário para o Expresso de Hogwarts nos livros e filmes da saga Harry Potter

O Expresso de Hogwarts, trem da saga de ficção e fantasia Harry Potter, criada pela autora britânica J. K. Rowling, passa pelo Viaduto ferroviário Glenfinnan, na Escócia. O viaduto existe na vida real e possui 380 metros de comprimento, com uma série de arcos feitos de cimento. Sua construção iniciou em 1897, sendo inaugurado em 1901.   

Ponte de treliças

Treliças são peças que, quando conectadas, formam uma estrutura triangular. Elas sustentam a pista, sendo construídas em cima de bases em cada extremidade. As treliças são muito rígidas, transferindo a carga de peso de um ponto único para uma área maior, o que absorve o impacto e o peso. Podem ser tanto de aço ou madeira, porém o uso difere para cada propósito: para compressão, é usada a madeira; para tensão, utiliza-se o aço. 

Esse modelo de ponte foi popularizado principalmente nos EUA, durante os anos de 1870 a 1930. Apesar de não haver muitos exemplos notórios no Brasil, é um tipo econômico, já que são protótipos simples e eficientes em relação ao uso de materiais.

Ponte cantiléver 

Também conhecidas como Ponte em Balanço, elas se diferenciam de outras por serem apoiadas em estruturas em uma única extremidade (chamado de cantiléver).

Anteriormente, possuía o nome de North Bend Bridge, quando foi inaugurada em 1936. Foi renomeada em 1947, em homenagem ao engenheiro civil Conde Balcom McCullough, responsável por projetar muitas pontes da US Route 101, na região costeira do Oregon.
 Conde B. McCullough Memorial Bridge no Oregon, EUA

A pista de tráfego é apoiada em vigas, que dissipam a energia gravitacional e cinética dos carros. Não necessita de cabos para sustentar a pista – porém em caso de pontes maiores, é necessário o uso de treliças de aço estrutural. É recomendável o uso de aço no sistema de protensão para evitar fissuras, trincas ou rachaduras na estrutura. 

Esse modelo de passagem surgiu durante o século 19, por conta do desenvolvimento de tecnologias provenientes da Segunda Revolução Industrial, demandando melhoria na infraestrutura ferroviária com pontes mais compridas. Assim, os engenheiros daquela época descobriram que quanto maior o comprimento, mais suportes são necessários, porque eles distribuem a carga de forma igual.

Lá em cima você entendeu que o propósito de uma ponte é transpor um obstáculo que dificulte o deslocamento. Porém vendo dessa maneira, tudo pode ser uma ponte, não é? As passarelas por cima de rodovias, os viadutos que cortam não apenas rios mas outras pistas também transpõem obstáculos, assim como uma ponte sobre um rio, certo? Calma que não é bem assim. 
Segundo a norma ABNT NBR 9452, ponte é uma “estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros.” Ou seja, a ponte serve para transpor obstruções de forma líquida. 
Já o viaduto é uma “estrutura destinada à transposição de uma via, e cujo obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se também à substituição de aterros”. Em outras palavras, serve para atravessar impedimentos “secos”.

E aí, gostou de saber mais sobre os tipos de pontes e viadutos? Então confira mais do nosso conteúdo informativo e nos siga no Instagram e Facebook para ficar ligado em nossas novidades!